21 de dezembro de 2006

A demagogia das gratuidades nos ônibus de Belém.

O prefeito Duciomar disse que não mexe nas gratuidades no transporte público de Belém.
O que é pior: o PT é aliado ao prefeito nesta atitude de direita.
Essa forma desenfreada de gratuidade é demagógica e que pode doer em alguns de nós porque as "gratuidades" - com aspas mesmo, pois não existe almoço grátis (como diz o Alencar) - e meia-passagem para estudantes em transportes urbanos, tal como praticadas, tornaram-se uma grosseira mentira, enganação pura e simples.
Quem paga a conta desses "benefícios" são os pobres diabos que usam o sistema de transporte público de passageiros (o custo é repassado para a tarifa, via planilha só compreendida por iniciados). As gratuidades - para idosos, policiais, carteiros, bombeiros etc - e meia- passagem são falsificações da realidade. Já está passando da hora de dizer a verdade para os pagadores desse suposto benefício (para quem paga essa conta, um malefício). E para os beneficiários também. E abrir um debate sobre o financiamento desse "benefício".
E o Sacramenta-nazaré (a foto acima) continua cheio de gratuidades.

3 comentários:

Anônimo disse...

Viva o Sacramenta Nazaré!!!!

Anônimo disse...

Isso aí Lauande quem paga é o usúario. Mas tu não tem, porque o PT e teu o PPS ficam calados.

Anônimo disse...

Concordo com a opinião do Lauande, quase em tudo, exceto com relação a meia-passagem, porque tanto o Lauande como o Alencar(desembargador do TRT8, estudioso do assunto)concebem as gratuidades(inclusive as meias estudantis) como um equação de primeiro grau, pura e simples. Passagem = subsídio + custos +lucro.

Ai aponto que as "meias" se transformam em inteiras quando somam duas. Já que as meias estimulam a circulação de estudantes, que na maioria das vezes pegam vários ônibus.

Estou a dizer que o estudante gasta por dia mais dinheiro que um trabalhador que pega apenas 2 ônibus(ida e volta).

E ai, sua excelência, o Sr. Alencar me apresentará um custo variável, já que cada vez que o estudante pega o ônibus, este veículo passa a gastar mais combustível e mais deterioração de peças pelo peso do estudante acrescido. É verdade, mas não é uma equação do primeiro grau. É possível provar, matematicamente, que a circulação maior anula esse peso acrescido.

Por último, digo que a meia, além de permitir maior circulação da garotada, é um custo necessário a ser assumido pelos não estudantes, ainda que pobres. O estudante deve ser premiado por está estudando, o não estudante deve ser taxado, por não optar pelo estudo.

Essa minha tese advem do princípio da função social da propriedade. Uma propriedade que não cumpre função social recebe uma taxação maior, para que seja estimulada a cumprir sua função social.

A meia-passagem assumida pelo não estudante deve servir de estímulo para que volte a estudar, e contribua, ainda mais, para o desenvolvimento do país.