17 de dezembro de 2006

Saiu mais um Jornal Pessoal...

Já está nas bancas, o mais novo JP do melhor jornalista da história do Pará: Lúcio Flávio Pinto. A matéria de capa é sobre o Jatene e as novas áreas de unidades de conservação ambiental. Excelente o texto. Também tem uma boa matéria sobre “O Liberal” versus UFPA. Além de outras apropriadas análises sobre: o judicário no Pará, o PT, o Oliveira Bastos, etc... Ah! tem também o cantinho favorito no JP dos meus amigos Melque Alves e Dário Amaral: “Memória do cotidiano”.
Ao lado a célebre foto na qual o Lúcio foi agredido por um marginal que nem merece ser dito o nome dele.

26 comentários:

Anônimo disse...

Lauande, é realmente muito boa coluna Memória do Cotidiano do Jp do Lúcio. Me divirto lá lendo grande memórias do passado paraense

Anônimo disse...

O Lúcio é uma jarderista. Eu acho que agora ele vai apoiar Ana Júlia porque o Jader também apóia. Jornalismo independente? Só se não falar mal do Jader...

Anônimo disse...

Eu chego ao fim de minha longa jornada de professor da rede estadual acreditando com mais força que a qualidade do jornalismo paraense e a qualidade da democracia no estado estão inextricavelmente ligado. E se nós hoje temos um Lúcio Flávio Pinto como um sujeito independente é porque ele pautou sua vida pela seriedade e ajudou a democracia aqui neste estado porque senão nem jornalismo nós não teríamos. Ao contrário do que disse o Constantino, quem mais lutou contra o Jader no período que ele foi governador, foi o próprio Lúcio Flávio. Até ameaça de morte teve. Acontece que tucanos e petistas nos últimos anos, alternaram o poder, e nunca gostaram da independência jornalista do Lúcio. Só uma perguntam: “quem é mais jarderista: Jatene ou Ana Júlia?.

Anônimo disse...

Concordo com o Régis porque o jornalismo do Lúcio Flávio é importante devido às suas muitas contribuições à governabilidade democrática deste estado, mesmo que os Almir, os Edmilson, os Jatene da vida não querem lê-lo e muitas vezes até chegam a processá-lo. Seu papel pode ser compreendido por atender ao modelo da imprensa que quer a discussão e não atrelamento político tais como O Liberal e o Diário do Pará. Por isso eu concordo que a partir dessa perspectiva, o jornalismo do Lúcio é uma das mais importantes contribuições prestadas pela imprensa à democracia aqui no estado do Pará. Ele está relacionado com a lógica de responsabilidade mútua em sistemas democráticos, mesmo, repito, diante de um bando de tucanos e petistas ávidos em malhar o Lúcio. Isto porque, o JP fornece um mecanismo valioso para monitorar o desempenho das instituições públicas aqui no Pará e fazer isso precisa ter independência política e filosófica e isso nem o Diário e muito menos o Liberal têm. Neste sentido, o Lúcio é um marco na democracia paraense.

Anônimo disse...

Como um marco na democracia paraense? Quem é aliado do Jader, não faz parte da elite dominante deste estado? Para isso, Roger. Na certa tu és também um jaderista.

Anônimo disse...

Vou aqui de novo defender o jornalismo Lúcio. Concordo com o Roger porque ele é opinativo e contribui sim com a democracia por promover a boa informação e análise aos cidadãos. A informação é um recurso vital para dar poder a um público vigilante que, ao final, mantém sua cobrança diante da responsabilidade governamental. Com a ascensão da política concentrada nos meios de comunicação tanto de JADER (diário do Pará) e dos tucanos (O Liberal), os meios de comunicação aqui no Pará obscureceram outras instituições sociais como a principal fonte de informação sobre questões e processos que afetam a vida dos cidadãos paraenses. Tudo que é notícia é atrelada aos negócios desses dois grupos. E o Lúcio? Ele correu por outra vertente: sim, democrática.

Anônimo disse...

Querem aqui endeusar o Lúcio? O Lauande não conhece nada da história do jornalismo paraense e disse essa besteira que o Lúcio é o melhor jornalista da história do Pará. Babaquice isso do Lauande. Ou ignorância? Sei lá. Ou é ambas. Mas o que eu quero dizer é que o Lúcio foi empregadinho do Rômulo e jogou essa tal independência pro alto. Vou ilustrar uma situação. Em 1982 esse mesmo Lúcio viu O Liberal apoiar o PDS do Passarinho, em plena ditadura e não disse nada vezes nada. Depois que o Jader entrou no governo em 1983, ele foi ao apoio junto com o Rômulo lá no Palácio Lauro Sodré. O Lúcio sabe que o Rômulo sempre dizia que ele tinha sim que pisar no terreno das seduções, os encantos de sereia, as até nas enrolações do Poder e do Dinheiro. Se o Jornalismo não ceder e conceder à economia e à política, não vai sobreviver aqui no Pará. Aí o Lúcio e o Rômulo foram bichinhos dóceis, cachorrinhos de estimação, cavalinho comendo milho na mão do mestre Jáder. Rômulo era um sábio porque não era um hipócrita e dizia que não é preciso afrontar, pois nem o jornalismo e nem os jornalistas têm tal fortaleza. Não é o destemor fanfarrão nem o destempero que farão do jornalismo e dos jornalistas os paladinos das boas histórias em que o bem vence o mal. Tudo pra dizer que aqui no Pará nunca houve independência jornalística. E o Lúcio foi e é essa balela hipócrita. O resto é propaganda pra vender o JP.

Anônimo disse...

Caro Antunes, eu vou de novo defender o Lúcio. E quero dizer que conheço pessoalmente o Lúcio só de palestras. Não tenho intimidades com ele e nunca tive. Primeiro, o Lúcio não poder ser culpado das artimanhas do Rômulo Maiorana. Nem pode ser culpado pelo conservadorismo político do Estadão porque lá ele também trabalhou. Só que parece que foi em 1987 que ele começou o seu Jornal Pessoal e de lá pra cá é sim uma honra tê-lo como um jornalista independente. Não quero aqui dizer que possa ter erros. Não é isso. Mas seus erros não são de tramóias de atrelamento político e econômico, mas sim de caráter opinativo. Eu mesmo tenho várias discordâncias com ele. Porém, leia o JP e veja que lá você vai perceber somente seriedade jornalística. Eu quero dizer com isso que em todas as profissões temos pessoas conscientes, éticas, preocupadas com as demais pessoas, não apenas com o próprio umbigo, agindo como cidadãs conscientes, sabedoras de que dependemos uns dos outros e, cada vez mais, o que afeta as demais pessoas nos afeta, de alguma forma. Infelizmente, em todas as profissões temos também as pessoas contrárias a essa forma de ser, incentivando a beligerância, o rancor, o ódio entre pessoas e grupos. Por isso que a situação do Lúcio só está adquirindo amplitude, pela simples razão de que ele possui a seriedade e a liberdade de colocar o que quer no seu veículo para o qual escreve e contraria os interesses do O Liberal, dos tucanos e até mesmo do Jader. Não vai demorar, o governo da Ana Júlia vai bater nele assim como foi o Edmilson. Mas nenhum desses órgãos de comunicação e governantes entram no mérito do debate do Lúcio porque não gostam de críticas e sabem que se também entrar no mérito, eles vão perder porque aí nesse terreno falta ética por parte deles. Por todos esses argumentos, eu insisto: o Lúcio é sim um marco na democracia deste estado.

Anônimo disse...

Eu concordo que defender o jornalismo do Lúcio Flávio é proteger a democracia porque ele já foi muito massacrado por conta das elites deste estado. Prefiro o Lúcio mil vez que o Liberal e o Diário.

Anônimo disse...

O debate neste espaço não pode ser enviesado. Eis aí a questão extremamente grave. Mesmo na perspectiva democrática, vamos mal aqui no Pará. A liberdade de expressão das famílias que controlam a mídia paraense não é a mesma do cidadão comum. Eu acho que, de algum modo, o cidadão termina por não alcançar um mínimo de informação de qualidade que lhe permite o exercício dos direitos de cidadania. Isso é muito ruim. É pouco, muito pouco, ainda pra quem quer pensar num estado que possa ter índices de qualidade acima da média. Além do mais, aqui no Pará o índice de leitura de jornais é baixo, mas, principalmente, porque temos poucas alternativas de jornais. No interior do estado, por exemplo, Marabá e Santarém, com poucos e péssimos jornais, faz com que tenhamos também pouco ou quase nada de massa crítica. Isso, ao meu ver, portanto, não é propriamente democrático, particularmente quando os nossos jornais evitam assumir suas posições nos editoriais e produzir um noticiário mais isento. Nos locais mais distantes, aí então, que a situação é terrível. Aí eles ficam sujeitos ao coronelismo eletrônico patrocinado pelo Jader e os Maiorana, e também com o uso abusivo de estações de rádio para fazer os currais eleitorais ainda preservados por eles e outros aliados dessa autofágica elite paraense. E o Lúcio? Este sim é um dito-cujo sério que vai morrer pobre porque foi e é digno, inteligente e, acima de tudo, ético.

Anônimo disse...

Lauande, vou meter minha colher neste bom debate porque eu acho que defender o jornalismo do Lúcio é defender um jornalismo de qualidade, como serviço público, produzindo informação em quantidade e qualidade suficiente para o esclarecimento do cidadão paraense. E é, antes de tudo, proteger a democracia sim como muitos disseram aqui no teu blog. E a idéia de esclarecimento aqui é claramente iluminista, racionalista, baseado na premissa de que o mundo e as coisas do mundo são possíveis de ser conhecidas e compreendidas pelo homem (ser humano). Durmo mais tranquilo quando sei qu etemos pelo menos um Lúcio a escrever sobre esse país Pará.
Mano xará, gostei do teu blog. Muito bom!

Anônimo disse...

Tudo bem que o Lúcio é bom, mas ele já foi ou ainda é jaderista, isso ninguém tira da minha cabeça.

Anônimo disse...

Cara Márcia, fundamente sua opinião e não crie ilusões. O Lúcio foi um cara que mais criticou o Jader. Vá ao arquivo do JP e veja o que eu estou dizendo. Que vc tenha opinião contrária ao Lúcio, tudo bem, mas não crie algo que você não conhece para satisfazer um ego de setores à lá tucanos...

Anônimo disse...

Eu acredito que aqueles socos e pontapés que o Lúcio levou tem haver com uma certa traição do próprio com os Maioranas. Lúcio é muito vaidoso e se acha o todo poderoso. Vcs já viram como ele fala com as pessoas? É arrogante em pessoa. Não gostei dele ter apanhado, mas também não fiz nenhum tipo de solidariedade pq ele acusou a esposa do Romulo de ser prostituta e isso eu acho um desrespeito. Aqui todos comentários postado ninguém mencionou essa falta de ética do Lúcio. Por que será? Outra coisa, o Lauande disse que ele é o melhor jornalista da história do Pará, talvez seja porque realmente o Lauande seja mesmo um ignorante e não conheça a história de Paulo Maranhão

Anônimo disse...

Primeiro. Para o Lauande. Muito bom teu blog. Parabéns. Parabéns mesmo!
Segundo. Para o Lúcio. Li teu último JP, o blog da Quinta Emenda e acabei de ler os comentários de muitas pessoas sobre tua condução jornalística e tirei uma conclusão: todos que te atacam não entram no mérito do mérito e os que te defendem estes sim entram no mérito porque tu tens historicamente um compromisso com a ética e o profissionalismo no mundo jornalístico.

Anônimo disse...

Realmente dizer que o Lúcio é o melhor jornalista da história do Pará é muita estupidez do Lauande. Além do mais, o Lúcio insultou sim a esposa do Rômulo. Aí ele queria que os filhos ficassem calados? Ninguém tem sangue de barata. Por isso que o Lúcio hoje fica no ostracismo diante desses tipos de violência contra seus antigos aliados.

Anônimo disse...

Acabo de ler e para incetivar mais o debate, aviso que o Lúcio escreveu no Blog do Juvêncio: "Juvêncio: Agradeço ao carinho dos seus leitores, à sugestão do Ricardo, ao endosso do Val-Mutran e ao interesse de todos. Estou tentando uma fórmula que combine o acesso à internet com minha opção pela pobreza. Sempre que preciso dar um passo além do tamanho atual do JP, surge o problema: fazer dinheiro. Mas como? A única receita do JP é a venda avulsa, que não gera acumulação, só o necessário para continuar saindo, franciscanamente pobre. Seguir requer receita publicitário, que não quero. Mas continuarei tentando, à luz das sugestões dos internautas. Quanto ao texto de abertura da matéria, peço duas pequenas correções na reprodução no seu blog. Não há, no iriginal, a vírgula depois de "emergia". E no trecho seguinte, "porque envenena o espírito" ficou "por quem envenena o espírito". Uma vírgula e um "m" mudam muita coisa, não é mesmo? Festas de fim de ano à altura do merecimento de todos nós e um 2007 fecundo e desafiador, é o que lhe desejo e a toda confraria da inteligência. Lúcio Flávio Pinto".

Anônimo disse...

Paraensemente, eu digo para Márcia, Patrícia e Lilita: “Égua, vcs faltam com a verdade”. O Eduardo Dias colocou uma coisa interessante: mostre alguma vez ou de alguma forma que o Lúcio insultou alguém. O que Lúcio fez foi debater o papel das organizações ORM porque sim lá não há ética e lá recebem dinheiro público (e muito dinheiro!), de todos nós paraenses, autorizado por acordos espúrios feitos pelos tucanos. A Berenice colocou o xis da questão: quem acusa o Lúcio não entra no mérito do mérito. Acusa por acusar. Isso é coisa de gente que gosta de intriga. Essa história também de dizer que o Lúcio é jaderista é um embuste. Vem dos Maioranas e, infelizmente, de muitos petistas e, é claro, dos tucanos. Concordo com o Roger e o Regis que disseram que foi o Lúcio o maior opositor contra o Jader, enquanto os tucanos eram jaderista e hoje o petismo já é irmão siamês do Jader. Porém, o Lúcio continua com sua posição autônoma. O PT falou e falou muito em nome da ética, mas faz aliança com o Jader. Que ética é essa? Nem vou falar de Almir e Jatene porque esses são filhos políticos voluntários do tipo primogênito e caçula, respectivamente, do Jader. Para finalizar, concordo que o Lúcio é um marco na história do Pará porque se a imprensa é o quarto poder, o JP é um jornalismo do povo e da cidadania.

Anônimo disse...

Professor Lauande, Parabéns pelo log. Há tempos esperava por essa sua iniciativa. A interatividade com aqueles que concordam ou discordam de suas posições é muito legal pra amadurecermos no debate. Você sabe que sou leitor do LFP há pelo menos oito anos. Eu o respeito demais enquanto profissional da informação. Acho que ele é um cara íntegro, decente etc. Não o acho tendencioso nas suas análises, a não ser quando o que está em questão são os maiores interesses do povo do Pará. Aí ele não tem imparcialidade mesmo. Ele sempre toma partido pelos menos aquinhoados, ou como ele gosta de chamar, pela "patuléia". Chamá-lo de jaderista eu não concordo, eu já disse a voce o que penso sobre isso. Eu diria que ele tem uma "quedinha" que ás vezes fica implícita em alguns de seus textos. Sem comprometer o exercício do bom jornalismo, entretanto. É natural. Eu pergunto em que jornal de Belém, foi publicada a foto que vc estampa no seu blog, quando ele foi agredido pelo irmão daquele não sabia que o rio tapajós era o rio tapajós?
No mais desejo vida longa ao impoluto mocorongo. Nós merecemos.

Anônimo disse...

Caro amigo Lauande, eu queria primeiro cumprimentá-lo pela sua iniciativa de criar um blog. Fui seu professor e sei da sua seriedade acadêmica e política. És um menino de ouro pela sua inteligência e amizade. Leio todos seus artigos também na condição de admirador. Hoje moro aqui em Criciúma/SC, mas sou, e você sabe muito bem, um papa-chibé legítimo. Sou também agraciado com sua generosidade ao mandar toda quinzena o Jornal do Pessoal prá mim. E é sobre ele, o talentoso Lúcio Flávio Pinto, que vejo muitos comentários no teu atilado blog. Quero começar no mérito como requereu a Berenice Nunes. Sem dúvida nenhuma, fatos relevantes são notícias que o povo quer ver, mas nem sempre o que os jornais de Belém divulgam são necessariamente verdades jornalisticamente éticas e incontestáveis. Leio todos os dias, através da internet, o Diário do Pará e O Liberal e sei que nesse contexto, em o que dita são as regras que passa a ter seu valor mercadológico, inclusive a notícia. Mas prá mim, a notícia como mercadoria pode e deve ser tratada dentro dos princípios da conduta ética e profissional, tendo como objetivo, acima de tudo, oferecer boa qualidade de informação e satisfazer às necessidades de consumo dos leitores com um produto fidedigno. E isso tanto o Diário do Pará quanto O Liberal não têm. Meu amigo Lauande, eu tenho uma convicção, que este aprendizado sobre o que é ético e o que não é começa nas escolas de jornalismo. Com base nas aulas de Ética em Jornalismo é possível constatar que o Código de Ética rege a conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação. No entanto, a cada dia que passa tenho a nítida sensação que esta cadeira parece ter sido abolida na prática profissional de alguns jornalistas e responsáveis por meios de comunicação, não só no Pará, mas atualmente integrados ao mercado brasileiro de trabalho. Não é raro você abrir um jornal ou ver na TV notícias tendenciosas, pejorativas, que visam beneficiar uma das partes ou mesmo mascarar a verdade dos fatos. Parece estarmos vivendo numa "redoma de vidro", em que a ética do jornalista em si por vezes tem de ser deixada para trás, a fim de o jornalista não se ariscar a perder o emprego ou por medo de simplesmente não acatar a "ética" do veículo a que se trabalha. Lauande (meu grande e eterno aluno da Escola Técnica Federal do Pará), e é justamente nesta "ética" do veículo que se encontram os interesses escusos que geralmente caminham em sentido contrário ao Código de Ética que rege a conduta moral e legal do jornalista. Você quer um exemplo? Veja a capa do jornal O Liberal um dia antes da última eleição do 2º turno aí no Pará. Como bem disse o Lúcio Flávio, é um primor contra a ética no jornalismo. Isto porque as organizações ORM abusam de um monopólio financiado pelo poder público. A conseqüência do monopólio dos meios de comunicação, da pressa inerente ao “jornalismo de negócios” é que faz seus patrões muitas vezes se afastarem da conduta ética e oferecem ao público uma informação de má qualidade. Neste momento em que a lógica dos negócios contamina os veículos jornalísticos no Pará, há uma significativa perda de valores de cunho ético e jornalístico entre exercício da profissão e dos profissionais envolvidos no contexto. Mas o Lúcio Flávio Pinto se distingue porque é um homem que tem a magnitude da ética e não pode ter comparação com ele diante das medonhas facetas jornalísticas do Diário do Pará e do O Liberal. Têm mais: eu já tenho 74 anos, mesmo fora da terrinha há 16 anos, e posso dizer que conheço um pouco do jornalismo paraense e assim ratificar o que você disse: “O Lúcio Flávio Pinto é o maior jornalista da história do Pará”. Para concluir, meu querido amigo libanês, mande um beijo pra toda sua família e feliz natal e próspero ano novo. PS= E nunca se esqueça de mandar quinzenalmente meus JPs porque ultimamente é uma das poucas coisa boas que recebo da terra de Dalcídio Jurandir.

Anônimo disse...

Vou resumir todo esse debate.
O Lúcio é sim jaderista.
O Lúcio insultou a Déa Maiorana de prostituta.
O Lúcio nunca foi o melhor jornalista do Pará. Paulo Maranhão, por exemplo, era infinitamente melhor que o vaidoso e pernóstico do Lúcio.
O resto da história pode ser resumida pelo puxa-saquismo do Lauande e seus "delicados" aliados lucistas.

Anônimo disse...

Não concordo com as grosserias contra o Lúcio. A minha divergência com ele é sobre as formas de como ele entende o desenvolvimento da Amazônia. Simplesmente obtusas. Lúcio não chegou na modernidade e ficou no Pará porque aí quem tem um olho, já é rei. Quando ele estava aqui em SP, não passava de um simples jornalista. Aí teve que sobreviver e foi ganhar seu ganha-pão em Belém. Além do mais, ele faz toda essa encenação de independência porque isso faz parte da imagem dele pra ganhar o troco que ele precisa. É um nicho de mercado. Essa é a realidade do Lúcio.

Anônimo disse...

Atualmente, o Lúcio Flávio Pinto é, sem sombra de dúvidas, o melhor jornalista vivo do Pará. Quanto ao melhor da história do Pará, talvez o próprio Lúcio aponte o Maranhão. Ou não?

Uma coisa é certa, o jornalismo praticado pelo LFP, que não é perfeito e todos sabemos, é simplesmente imprescindível.

Essa de dizer que o LFP é jarderista, que traiu os maioranas, que chamou a mulher do outro de prostituta, etc. etc. é conversa pra boi dormir.

Que tal uma entevista com a Lourdes Barreto, presidente da Associação das Prostitutas da Área Central de Belém? Eu a apoiei numa campanha pra vereadora e tive a oportunidade de ouvir tintim por tintim aquela história que dizem que o LFP usou pra ofender os Maioranas.

A Lourdes recebeu 1000 votos. A campanha dela tinha coisas assim: não vote em f.d.p., prefira uma verdadeira puta.


Outra sugestão: que tal uma enquete no teu blog para saber quem é o melhor jornalista da história do Pará?

Parabéns pelo blog.

dompedro2@hotmail.com

Anônimo disse...

Lauande, vi e gostei do teu blog. Vou aqui tb polemizar. Os donos de jornais de Belém devem se perguntar: qual é o imaginário do Pará que estamos criando? Faço essa pergunta porque não temos jornalismo, temos sim é jornalismo de tráficos políticos.
Se nós temos apenas jornalismo de tráficos políticos, agora imagine se consideramos que uma sociedade que não tenha mecanismos de comunicação para a mobilização social, logo não se delibera popularmente nem se desenvolve societal. Vejo assim porque a aproximação entre a comunicação para o desenvolvimento e o jornalismo não é fácil. Neste sentido, eu gostaria de ver a aparição de uma nova agenda paraense, através da qual a sociedade pudesse reclamar um novo contrato social baseado em valores como: governabilidade, legitimidade, olhar em longo prazo, transparência, prestação de contas, defesa da diversidade, eqüidade, inclusão, igualdade no acesso às oportunidades, co-responsabilidade, interdependência, eco-eficiência, diálogo, cultura da paz, o poder como serviço e desde a horizontalidade, parcerias, redes, espaços. E tudo isto é basicamente dignidade humana. Esta é a agenda com a qual todos seremos avaliados, tanto as empresas de comunicações do Pará, o setor público, quanto o setor social. O Projeto do Lúcio Flávio, acredito eu, cria sim um pouco dessa alternativa dessa agenda porque ele tem pugnado pela construção de um estado democrático no qual as pessoas são um fim em si mesmas, sem passar pelos escusos tráficos políticos do jornalismo de O Liberal e do Diário do Pará. O projeto do Lúcio nasce de um contexto de valores, a partir da autonomia pessoal, o que significa que ele tem o poder de desprivilegiar os intocáveis. O que não deixa de ser uma ‘re-configuração’ do tecido social paraense na construção do estado de direito. Portanto, como muitos disseram aqui, o Lúcio tem um papel fundamental e gigantesco na democracia paraense.

clicluizlima disse...

Bravo,Eduardo Dias, Márcia Perruti não fundamentou sua opinião, nem Patrícia, nem Lilita,talvez por serem jovens ou preconceituosas...também tem toda razão meu amigo Pedro Paulo, um outro intelectual que acompanha a história contemporânea do Pará,cuja imprensa sofrerá enorme lacuna,e por bom tempo,com a ausência do grande Lúcio Flávio Pinto...e o Anônimo,por que fica anônimo,repetindo os mesmos chavôes? Palmas para o Launde,que abriu um novo forum de debates...cordiais saudações democráticas e literárias!
BELÉM(PA),19.DEZ.2006
www.clicluizlima.blogspot.com/

clicluizlima disse...

E antes que me esqueça: muito boa a opinião e o arrazoado de Joana Reis...FELICES FIESTAS!
19.12.06
www.clicluizlima.blogspot.com