Hoje vi pela TV, mais uma vez, que Bagdá estava em chamas. Mas vi e li também que os principais jornais dos EUA dizem que parece ter terminado o triunfalismo americano com relação à operação militar no Iraque. Porque lá não há propriamente uma guerra, tamanha a disparidade de forças envolvidas. Eu lembro que não havia armas de destruição em massa, que Saddam Hussein pudesse mobilizar em pouco mais de meia hora e ameaçar o resto do mundo. E não havia ligações perigosas com redes terroristas particularmente ativas.Tratava-se, ao contrário, de um regime já fragilizado e em pleno ocaso. Uma década de sanções econômicas e incursões por parte da aviação americana e inglesa havia não só reduzido substancialmente o poder do ditador iraquiano, mas até feito bem mais: na verdade, foi a população miserável daquele país, em especial mulheres, velhos e crianças, quem pagou duramente o preço do isolamento e das sanções impostas depois da guerra do Golfo. Aliás, desgraçadamente, não pode ser outro o resultado da opção pela violência como método de resolução de conflitos.
Um comentário:
Lauande, temos sempre que lutar pela paz porque continua, como sempre, uma bandeira pela revolucionária.
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