Eu ando pela cidade de Belém e vejo a cada dia o quanto a poluição visual é horrível pra todos nós. Placas e outdoor colocados em tudo que é lugar sem o mínimo de respeito são exemplos com o desleixo com a cidade.
Ontem conversei com um amigo paulistano que me disse que os paulistanos convivem, desde o início do ano, com uma paisagem que as últimas gerações desconheciam. Ruas, avenidas e prédios da capital vão aos poucos sendo libertos da poluição visual, em cumprimento a uma lei aprovada em setembro do ano passado e em vigor desde 1º de janeiro.
Eu confesso que sou entusiasta dessa idéia. E tenho certeza que o Brasil aplaude o que os moradores de São Paulo chamam de resgate do espaço público, com a retirada de gigantescos outdoors, painéis luminosos, faixas e outras formas de propaganda suspensas ou pintadas em prédios, muitos dos quais de forma ilegal.
Eu li na Folha de São Paulo que a população, arquitetos, paisagistas e autoridades comemoram com justo entusiasmo o gesto ousado da maior metrópole da América do Sul, que assim elimina a até então incontrolável degradação de paisagens históricas da cidade.
Li também que como a lei foi aprovada por 45 vereadores, com apenas um voto contra, é praticamente irrelevante a reação dos que pretenderam transformar o caso em controvérsia.
Claro que a determinação contraria interesses específicos, mesmo que a lei permita a readequação dos painéis, com outros formatos e dimensões. Mas não há argumento capaz de abalar uma iniciativa que vai bem além da intenção de livrar a população de imagens e apelos que nem todos desejam ver quando saem às ruas.
No meu entender a lei permite a reordenação da paisagem, a preservação da memória cultural, em especial a arquitetônica, e a recuperação de ambientes naturais, como matas, praças e jardins, tomados pelos painéis.
E aí opino que devolve-se à população o que é patrimônio público inegociável.
A chamada Lei Cidade Limpa pode ser inspiradora de iniciativas semelhantes em outras comunidades de todos os portes, cada vez mais ameaçadas pela degradação de espaços que são de todos.
Já pensou se essa moda pega em Belém? Só que esse Duciomar não tem coragem de fazer isso porque é sujeito frouxo demais.
11 comentários:
Quem é Lauande para chamar alguém de frouxo, basta se reportar ao pouco tempo que passou na direção da DIPLAN/SEPOF. Além de manter todo o tucanato com DAS por medo, covardia, falta de ousadia, aida se aliou aos mesmos e ainta flertou(?)com tucanas. O prefeito tem trabalhado sim pela cidade,veja a Duque de Caxias e outras obras, lixo é a trairagem Lauandiana. Bom de papo, péssimo de ação.
Grande Lauande, realmente esse forma de fazer propaganda como temos em Belém e aqui em São Luiz polui a cidade. Precisamos não só de uma atitude dos Prefeitos como também da sociedade civil.
Queria parabenizar pelo teu blog. Muito bom. Escreves, como de costume, maravilhosamente bem.
Um beijo.
Patrícia Lima
PS=Quando vens em São Luiz?
O Anônimo das 8:31 deve morar em Curitiba. Só pode!!!!!
Pois é, Lauande, concordo contigo em gênero, n° e grau. Belém está cada dia mais emporcalhada. Eu nunca vi um cidade tão imunda. O Edimilson está fazendo falta. O "doutor" Dudu conseguiu sujar a cidade mais que o Papudinho. Assim, não dá...
Lauande, um baração. Agora, que vc tá com mais tempo a gente precisa bater um papo.
Um abração bicolor
Onde-se Lê baração, lEIA-SE ABRAÇÃO
Ei Lauande, linkei você em casa.
Dê uma passadinha lá.
Beijos.
A imundice é enorme, a Cidade está sem governo, o povo já não aguenta o Dr.Dudu.
Amigo Lauande, democratas como tu devem ter problemas para ativar a moderação de comentários, mas sugiro que ponderes essa hipótese, para evitar que tu mesmo ou nós, comentaristas, acabemos achincalhados por gente que o único propósito de ofender, sabe-se lá com que intenção - pois defender o sedizente prefeito de Belém, após todo esse tempo de leseiras e inércia, só se pode justificar por burrice (ou ingenuidade, ao menos), insanidade ou interesses pessoais a defender.
Belém precisa, antes de mais nada, ter um prefeito. Depois disso podemos sonhar com leis ou medidas administrativas capazes de tornar a nossa cidade um espaço melhor e mais justo para se viver.
Eu como bom leitor deste blog estou cá pensando sobre esta vertente que é, se não descarada, suficientemente relevante para colocarmos em pauta.
Concordo com o Yúdice quando ele diz que o propósito de certos comentários aqui deixam de ser uma defensiva em prol de determinados assuntos ou indivíduos e passam a ser uma ofensiva sem o mínimo de argumentação e conteúdo, passando a mediocridades aliadas à simplicidades (no sentido mais radical da palavra).
Assim perdemos o propósito pelo qual o blog foi definido desde sua criação (na minha visão): Discutir democraticamente assuntos políticos, sociais, culturais e econômicos de forma leal e CONSTRUTIVA.
Espero que isto se resolva sem comprometermos a liberdade democrática de manifestação dos aficcionados blogueiros de plantão.
Abraços!
Pior que o Dudu só o Wilde Colares da nossa Mocajuba.Até parece que estudaram na mesma escola da pilantragem.
Égua. Compararam o Lauande ao Wilde. Era só o que faltava!!
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