Eu tenho dito aos amigos que esse é o momento do Pará.
Tanto aqui no Pará, como no Brasil. Eu explico isto porque para acelerar o seu crescimento, as economias paraenses e brasileiras precisam de mais investimento, e o momento não poderia ser mais favorável para tal, em face da redução do custo de capital no país tanto para as empresas privadas como para o setor público. Acontece que precisamos pensar a sociedade em longo prazo. Começamos a fazer isso na SEPOF na cabeceira intelectual do camarada Carlos Guedes. Acredito que o governo vai continuar essa meta. Senão...pois é...
Eu digo isso porque há uma considerável oferta de recursos no mercado financeiro internacional, e o Brasil tem tirado partido disso, livrando-se de dívidas onerosas, seja resgatando antecipadamente os débitos ou substituindo esses passivos por operações de custo mais baixo.
Só que o nosso Pará fica aliado desse processo porque não tem projeto de pequeno porte e muito menos de longo prazo.
Além disso, o excelente desempenho das exportações brasileiras fez com que o país reduzisse suas necessidades de financiamento em moeda estrangeira a números quase irrelevantes se comparados à dimensão da nossa economia.
Eu ínsito também numa tese desde 2003, no início do governo do Lula, que a economia está menos vulnerável a crises financeiras com origem no exterior, e a melhora dos indicadores de endividamento externo tem se refletido positivamente na avaliação de risco de crédito. O índice que mede o risco das economias emergentes está no seu menor patamar dos últimos anos, e o Brasil acompanhou essa tendência.
Diante dessa oferta de recursos no mercado internacional, o custo do capital em reais para as empresas brasileiras também vem se ajustando internamente. Por essa razão, o Programa de Aceleração do Crescimento incluiu um corte nas taxas cobradas pelo BNDES, que é uma das principais fontes de financiamento do investimento de longo prazo.
Esse é um momento também para o Pará porque aí entra investimentos megas como hidrelétrica, estradas, habitação e saneamento básico, etc..., consorciados com outros projetos menores que podem criar extraordinárias perspectivas de novos investimentos duradouros.
Nessa linha, eu tenho observado que o governo criou a possibilidade de aplicação de parte dos saldos do FGTS (10%) em projetos de infra-estrutura, o que pode ser uma boa oportunidade para os trabalhadores e para as empresas, se as operações forem feitas com critério que assegurem rentabilidade, escolhendo-se empreendimentos semelhantes aos que começam a fazer parte da carteira de fundos de pensão.
Portanto, no meu entender, o principal desafio do PAC talvez seja o de motivar o empresariado, já que é da iniciativa privada que se espera efetivamente um incremento de investimentos, limitando-se o setor público a setores da infra-estrutura que continuam sob sua responsabilidade direta.
Tanto aqui no Pará, como no Brasil. Eu explico isto porque para acelerar o seu crescimento, as economias paraenses e brasileiras precisam de mais investimento, e o momento não poderia ser mais favorável para tal, em face da redução do custo de capital no país tanto para as empresas privadas como para o setor público. Acontece que precisamos pensar a sociedade em longo prazo. Começamos a fazer isso na SEPOF na cabeceira intelectual do camarada Carlos Guedes. Acredito que o governo vai continuar essa meta. Senão...pois é...
Eu digo isso porque há uma considerável oferta de recursos no mercado financeiro internacional, e o Brasil tem tirado partido disso, livrando-se de dívidas onerosas, seja resgatando antecipadamente os débitos ou substituindo esses passivos por operações de custo mais baixo.
Só que o nosso Pará fica aliado desse processo porque não tem projeto de pequeno porte e muito menos de longo prazo.
Além disso, o excelente desempenho das exportações brasileiras fez com que o país reduzisse suas necessidades de financiamento em moeda estrangeira a números quase irrelevantes se comparados à dimensão da nossa economia.
Eu ínsito também numa tese desde 2003, no início do governo do Lula, que a economia está menos vulnerável a crises financeiras com origem no exterior, e a melhora dos indicadores de endividamento externo tem se refletido positivamente na avaliação de risco de crédito. O índice que mede o risco das economias emergentes está no seu menor patamar dos últimos anos, e o Brasil acompanhou essa tendência.
Diante dessa oferta de recursos no mercado internacional, o custo do capital em reais para as empresas brasileiras também vem se ajustando internamente. Por essa razão, o Programa de Aceleração do Crescimento incluiu um corte nas taxas cobradas pelo BNDES, que é uma das principais fontes de financiamento do investimento de longo prazo.
Esse é um momento também para o Pará porque aí entra investimentos megas como hidrelétrica, estradas, habitação e saneamento básico, etc..., consorciados com outros projetos menores que podem criar extraordinárias perspectivas de novos investimentos duradouros.
Nessa linha, eu tenho observado que o governo criou a possibilidade de aplicação de parte dos saldos do FGTS (10%) em projetos de infra-estrutura, o que pode ser uma boa oportunidade para os trabalhadores e para as empresas, se as operações forem feitas com critério que assegurem rentabilidade, escolhendo-se empreendimentos semelhantes aos que começam a fazer parte da carteira de fundos de pensão.
Portanto, no meu entender, o principal desafio do PAC talvez seja o de motivar o empresariado, já que é da iniciativa privada que se espera efetivamente um incremento de investimentos, limitando-se o setor público a setores da infra-estrutura que continuam sob sua responsabilidade direta.
E o Pará precisa fazer um projeto societário que encaixe todas essas perspectivas edificante do PAC porque, como bem disse meu irmão Flávio Lauande, “o tempo ruge”.
5 comentários:
Ei, Lauande, esquece esse chato do Guedes!
“Para que as pessoas sejam mobilizadas em torno de um objetivo é fundamental que esse possa mexer com a sua vontade, com os seus sonhos, a ponto de fazê-las dar passos em direção a ele. As pessoas precisam ter o desejo, a motivação de fazer parte dessa ação, desse grupo, de se sentirem emocionalmente envolvidas com o propósito apresentado”
(ZAPATA)
Este dizer me reporta quando falas, o "tempo ruge", precisamos ter motivação, precisamos de ação, precisamos ser protagonista de uma nova historia.
O Guedes, poderia sim,ser um dos protagonistasdesta historia, infelizmente fatos inexplicaveis, o afastaram deste proposito.
No futuro quem sabe, sentiremos falta deste gestor empreendedor com ideias contemporanêa com visão de longo prazo.
Lauande não o esqueça......sempre bom lembrar que poderiamos acertar, mas preferimos errar.
Belém, 07/06/2007
Prezado Eduardo Lauande:
O tempo ruge e o momento do Pará
Sou leitor assíduo dos blogs sérios e de pessoas competentes, dentre os quais incluo o Blog do Lauande. Teu comentário sobre a falta de investimentos no Pará, neste momento propício para conseguir financiamentos e recursos não renováveis (o chamado “fundo perdido”), com abundância de recursos financeiros, e taxas de juros em queda (embora ainda sejam altas, mas consideravelmente menores), é muito bom, oportuno, necessário e inteligente. Quando eu estava no setor público, onde passei mais de 25 anos, trabalhei com vários governadores e prefeitos, exercendo na maioria do tempo cargo de secretário, sempre defendi, junto a esses governantes, a criação de um "Banco de Projetos" para ir buscar os recursos. Infelizmente, não encontrei apoio em nenhum deles, todos míopes, com visão muito estreita. Surpreendentemente, estou vendo que a companheira Ana Júlia também não está dando a atenção merecida ao assunto. É uma pena. Digo isso porque já tentei falar com ela algumas vezes para conversar sobre a elaboração desses projetos, área onde atuo há mais de 20 anos, e seu gabinete é "blindado". Mandei e-mail para o Marcílio, para o Fábio Castro e sequer recebi resposta. Sinceramente, isso é lamentável. Vamos perder mais 4 anos? Ou 8?
Um abraço
Marcos Klautau
De fato, acho que chega de pensar no Guedes não é mesmo? Amanhã ele deixa o governo, pela porta dos fundos, aliás como aconteceu no Sul, é por isso que ele nem pode pensar em voltar pra lá.
Amigo Klautau, obrigado pela presença. Sempre é bom tê-lo aqui. Precisamos qualquer dia bate um papo ao vivo. Aquele abraço.
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