Meu amigo-irmão e camarada Dário Amaral lançou na reunião da SBPC um livro. Na condição de amigo, eu confesso, fiquei muito orgulho.
Mas lançar livro neste país é algo raro. As estatísticas nacionais quanto a leitura indicam que os brasileiros lêem muito pouco.
Segundo o governo federal, em média, apenas 4 brasileiros em cada 10 tem algum contato com livros em nosso país, os outros 6 (para ser mais exato, 61%), tem muito pouco ou nenhum contato com livros.
E mesmo os demais 39% não praticam a leitura com alguma freqüência...
Na verdade o índice de leitores regulares de nosso país é de, aproximadamente, 16% (percentual relativo a quantidade de pessoas no Brasil que possuem o equivalente a 73% de todos os livros aqui existentes e que estão em mãos de particulares).
Há no país apenas 1.500 livrarias e em cerca de 1.300 cidades do Brasil não existem bibliotecas públicas. Só a título de comparação, somente a aquisição de livros para bibliotecas públicas nos Estados Unidos supera a compra total desse artigo por brasileiros e pelas instituições aqui existentes.
Os dados aqui apresentados constam de uma pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, realizada em 2006.
O livro é, para os brasileiros, um produto muito caro e, em virtude disso, acabou se tornando um luxo pelo qual as pessoas, especialmente as mais humildes (de menor poder aquisitivo), não se dispõe a adquirir.
Impressiona também saber que os dados relativos a leitura de jornais e revistas do Brasil, quando comparados com os de países vizinhos onde a escolarização e a valorização da cultura são maiores, como é o caso da Argentina, são menores.
As políticas públicas nacionais não consideram investimentos em livros (a não ser em impressos didáticos) como merecedores de cotas maiores dos orçamentos municipais, estaduais ou federal.
Nesse sentido não há registros expressivos de melhoria dos acervos das bibliotecas públicas e nem de projetos de leitura de grande envergadura. O que vemos é a luta de alguns apaixonados pelos livros, como professores, jornalistas e profissionais liberais manifestando-se em favor da leitura e da melhoria das bibliotecas de seus municípios (quando elas existem), mas mesmo essa mobilização é escassa e pouco produtiva.
Além dos necessários gastos com tecnologias de ponta e projetos em informática educacional, urge que os governos e a sociedade civil se mobilizem em favor dos livros, senão seremos eternamente uma nação sem livros.
Mas lançar livro neste país é algo raro. As estatísticas nacionais quanto a leitura indicam que os brasileiros lêem muito pouco.
Segundo o governo federal, em média, apenas 4 brasileiros em cada 10 tem algum contato com livros em nosso país, os outros 6 (para ser mais exato, 61%), tem muito pouco ou nenhum contato com livros.
E mesmo os demais 39% não praticam a leitura com alguma freqüência...
Na verdade o índice de leitores regulares de nosso país é de, aproximadamente, 16% (percentual relativo a quantidade de pessoas no Brasil que possuem o equivalente a 73% de todos os livros aqui existentes e que estão em mãos de particulares).
Há no país apenas 1.500 livrarias e em cerca de 1.300 cidades do Brasil não existem bibliotecas públicas. Só a título de comparação, somente a aquisição de livros para bibliotecas públicas nos Estados Unidos supera a compra total desse artigo por brasileiros e pelas instituições aqui existentes.
Os dados aqui apresentados constam de uma pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, realizada em 2006.
O livro é, para os brasileiros, um produto muito caro e, em virtude disso, acabou se tornando um luxo pelo qual as pessoas, especialmente as mais humildes (de menor poder aquisitivo), não se dispõe a adquirir.
Impressiona também saber que os dados relativos a leitura de jornais e revistas do Brasil, quando comparados com os de países vizinhos onde a escolarização e a valorização da cultura são maiores, como é o caso da Argentina, são menores.
As políticas públicas nacionais não consideram investimentos em livros (a não ser em impressos didáticos) como merecedores de cotas maiores dos orçamentos municipais, estaduais ou federal.
Nesse sentido não há registros expressivos de melhoria dos acervos das bibliotecas públicas e nem de projetos de leitura de grande envergadura. O que vemos é a luta de alguns apaixonados pelos livros, como professores, jornalistas e profissionais liberais manifestando-se em favor da leitura e da melhoria das bibliotecas de seus municípios (quando elas existem), mas mesmo essa mobilização é escassa e pouco produtiva.
Além dos necessários gastos com tecnologias de ponta e projetos em informática educacional, urge que os governos e a sociedade civil se mobilizem em favor dos livros, senão seremos eternamente uma nação sem livros.
Um comentário:
Realmente esta é reliadade nacional. Mas pra gastar com modormias no congresso tem-se muio dinheiro.
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