Como dizer adeus a um amigo e companheiro de militância na esquerda paraense que foi abruptamente retirado do nosso convívio - vítima da violência que ele tanto combatia -, sem deixar de se revoltar contra essa situação política, a corrupção, a miséria e a absoluta incapacidade do estado brasileiro que não consegue dar conta dos nossos graves problemas sociais.Eduardo Lauande é um exemplo para todos os militantes da nossa esquerda. Ele começou sua trajetória política ainda quase um garoto, na Juventude Comunista do PCB, militando no movimento estudantil secundarista de Belém. Depois, junto comigo e os companheiros do PCB, foi integrante da comissão provisória do PPS, do qual foi dirigente em Belém e membro do Diretório Nacional do partido. Foi também meu chefe de Gabinete na Câmara de Belém durante muitos anos, no início de minha carreira parlamentar ainda como vereador.Companheiro e amigo Eduardo Lauande, você continuará vivo em cada um de nós que nos revoltamos e lutamos contra a violência da qual, por uma cruel ironia do destino, você foi vítima e por um mundo mais justo e igualitário que você traduzia na palavra comunismo.
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Um comentário:
Prezado Deputado Jordy,
É muito bom vê-lo por aqui homenageando e lembrando saudosamente desse nosso estimadíssimo Lauande.
Lembro de algumas discussões acirradas ocorridas na lista democracia, penso que um pouco antes e um pouco depois da saída dele do PPS.
Lauande sempre demonstrou um grande apreço e uma fidelidade extraordinária para com você. Admirável a atitude dele! E Lauande a manteve firme e irretocável mesmo sofrendo fortes críticas, aquela época, na lista democracia, por adotar tal comportamento de lealdade e inegável estima que cultivou durante muitos anos durante a convivência de você dois.
No Movimento Lauande Vive! tenho certeza que você - na condição de expoente político de nosso Estado do Pará - terá um papel muito expressivo e relevante, pois dentro de sua esfera de atuação, certamente nos ajudará a levar adiante alguns ideais 'societários' de evolução da condição humana, como costumava dizer nosso amigo Lauande.
Abraços,
Nely
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