Eu tenho um irmão que morreu em desastre de trânsito. Mesmo sabendo que ele foi culpado, só eu sei a dor que é ter a perda de um ente de forma abrupta.
E cada dia que passa vejo e leio que as mortes continuam e de maneira desenfreadas e tristemente abruptas.
Ontem eu li na Folha de São Paulo que diante da primeira aceleração do número de mortes nas rodovias desde a freada registrada com o Código de Trânsito Brasileiro, a partir de 1998, o governo federal resolveu enfrentar o problema com um conjunto de medidas previsto para ser divulgado até o final do semestre.
A intenção é fazer com que o morticínio nas estradas deixe de ser visto apenas como problema de saúde pública ou simplesmente de trânsito, passando a ser encarado também como de segurança. Daí a importância de que as ações previstas, incluindo desde restrições até a proibição de venda de bebida alcoólica à margem de rodovias, mereçam um debate amplo.
Eu lembro que o país não pode é continuar encarando a matança nas pistas como natural, pois não é.
Eu passei uma vista no site do Ministério da Saúde confirmam que o número de mortes em acidentes de trânsito no país aumentou 9% nos últimos três anos. Convenhamos é muito grande esse aumento!
Agora, olhem só, esse dado: o valor das perdas humanas é imensurável, mas o custo dos acidentes é estimado em nada menos do que R$ 22 bilhões anuais pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Fiz um cálculo preliminar e cheguei num montante financeiro que seria suficiente para mais do que duplicar os desembolsos do Bolsa-Família, o maior programa social do governo federal, do qual cerca de 11 milhões de pessoas dependem para sobreviver.
Acredito que por todas essas razões, o aumento no número de mortes e a maior gravidade dos acidentes exige atenção emergencial do poder público. Infelizmente, uma das causas mais freqüentes de acidentes em rodovias - sejam elas federais ou estaduais, e mesmo nos perímetros urbanos - é a perversa associação entre consumo de bebida alcoólica pelo motorista e velocidade.
E cada dia que passa vejo e leio que as mortes continuam e de maneira desenfreadas e tristemente abruptas.
Ontem eu li na Folha de São Paulo que diante da primeira aceleração do número de mortes nas rodovias desde a freada registrada com o Código de Trânsito Brasileiro, a partir de 1998, o governo federal resolveu enfrentar o problema com um conjunto de medidas previsto para ser divulgado até o final do semestre.
A intenção é fazer com que o morticínio nas estradas deixe de ser visto apenas como problema de saúde pública ou simplesmente de trânsito, passando a ser encarado também como de segurança. Daí a importância de que as ações previstas, incluindo desde restrições até a proibição de venda de bebida alcoólica à margem de rodovias, mereçam um debate amplo.
Eu lembro que o país não pode é continuar encarando a matança nas pistas como natural, pois não é.
Eu passei uma vista no site do Ministério da Saúde confirmam que o número de mortes em acidentes de trânsito no país aumentou 9% nos últimos três anos. Convenhamos é muito grande esse aumento!
Agora, olhem só, esse dado: o valor das perdas humanas é imensurável, mas o custo dos acidentes é estimado em nada menos do que R$ 22 bilhões anuais pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Fiz um cálculo preliminar e cheguei num montante financeiro que seria suficiente para mais do que duplicar os desembolsos do Bolsa-Família, o maior programa social do governo federal, do qual cerca de 11 milhões de pessoas dependem para sobreviver.
Acredito que por todas essas razões, o aumento no número de mortes e a maior gravidade dos acidentes exige atenção emergencial do poder público. Infelizmente, uma das causas mais freqüentes de acidentes em rodovias - sejam elas federais ou estaduais, e mesmo nos perímetros urbanos - é a perversa associação entre consumo de bebida alcoólica pelo motorista e velocidade.
Depois dos alertas feitos por parte do Ministério da Saúde, agora também o Ministério da Justiça estuda, segundo a Folha de São Paulo, a possibilidade de restringir ou mesmo de adotar uma espécie de lei seca nos estabelecimentos comerciais à margem de rodovias.
Entretanto, eu penso que a alternativa mais promissora, no caso, seria uma eficiente combinação de leis adequadas, rigor no controle e campanhas maciças de esclarecimento, que alertem para os riscos da combinação entre ingestão de álcool e volante.
2 comentários:
Veja que coincidência, Lauande: hoje postei sobre a decisão do Ministro da Saúde de cobrar maior empenho das autoridades na fiscalização do trânsito, quanto a motoristas embriagados. Nele, citei que existem as estatísticas por ti referidas. Colocarei um link para o teu blog no meu texto.
As mortes e acidentes de transito custam muito caro para o país.
Não seria mais barato tornar a educação no transito disciplina obrigarória no ensino basico?
Belém é uma cidade cujo transito e extremamente ANTIDEMOCRÁTICO, pois privelgia espaços apenas para e esqueçe que a maioria da população anda a pé e é vitima em potencial dos condutores, se o Estado os educasse, quem sabe, reduzriamos as trágicas estatísticas do transito... Sonhar não custa nada!
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