Os números divulgados pelos órgãos de segurança do Estado do Pará mostraram uma atividade policial intensa no primeiro quadrimestre do ano, que a sociedade vem acompanhando e aplaudindo.
A eficiência da polícia, paradoxalmente, agrava a realidade precária de nossas cadeias. Faltam vagas, não há recursos para construção de novas casas e vão se empilhando processos e presos. A criminalidade realimenta-se desse caos.
Ninguém questiona a importância da ação repressiva, que inibe criminosos e melhora a percepção de segurança da população. Mas ainda se trata de um remédio insuficiente.
Um analgésico potente acaba com a dor de cabeça em minutos, mas nada resolve quanto à causa que bem pode estar oculta em algum órgão interno do paciente.
É assim com a doença social mais grave deste começo de século, cuja febre é a sensação de insegurança, o temor. A polícia é o remédio emergencial, urgente, indispensável para atenuar a dor dos oprimidos pelo crime.
Mas será exigir demais se dela cobrarmos a cura desses males. As polícias estarão sempre com sobrecarga e já farão muito se estancarem as hemorragias e diminuírem o sofrimento.
A erradicação ou controle da infecção dependerão de intervenções mais profundas e permanentes. O Estado tem que investir na prevenção. Mesmo que construa centenas de presídios por ano, nunca haverá celas suficientes para a contenção dos que não podem mais viver nas ruas.
Uma ação não se contrapõe à outra.
Polícias e prisões a pleno, mas também é indispensável antecipar-se ao crime, impedindo-se que surjam mais criminosos.
E as ações preventivas são bem conhecidas: educação, planejamento familiar, emprego, habitação e saúde.
A eficiência da polícia, paradoxalmente, agrava a realidade precária de nossas cadeias. Faltam vagas, não há recursos para construção de novas casas e vão se empilhando processos e presos. A criminalidade realimenta-se desse caos.
Ninguém questiona a importância da ação repressiva, que inibe criminosos e melhora a percepção de segurança da população. Mas ainda se trata de um remédio insuficiente.
Um analgésico potente acaba com a dor de cabeça em minutos, mas nada resolve quanto à causa que bem pode estar oculta em algum órgão interno do paciente.
É assim com a doença social mais grave deste começo de século, cuja febre é a sensação de insegurança, o temor. A polícia é o remédio emergencial, urgente, indispensável para atenuar a dor dos oprimidos pelo crime.
Mas será exigir demais se dela cobrarmos a cura desses males. As polícias estarão sempre com sobrecarga e já farão muito se estancarem as hemorragias e diminuírem o sofrimento.
A erradicação ou controle da infecção dependerão de intervenções mais profundas e permanentes. O Estado tem que investir na prevenção. Mesmo que construa centenas de presídios por ano, nunca haverá celas suficientes para a contenção dos que não podem mais viver nas ruas.
Uma ação não se contrapõe à outra.
Polícias e prisões a pleno, mas também é indispensável antecipar-se ao crime, impedindo-se que surjam mais criminosos.
E as ações preventivas são bem conhecidas: educação, planejamento familiar, emprego, habitação e saúde.
Porque senão a eficiência empregada atualmente pelas forças policiais vai ficar no varejo societário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário