Esta semana eu vi esta foto acima de uma bela iraquiana socialista que pecorre o mundo pregando a paz no seu país e pede que todos no planeta faça sua adesão.
Como pedido desta fêmea é uma ordem, este Blog vai fazer, como sempre, sua campanha pela Paz no Iraque. Não eu consigo imaginar que por média morrem 35 pessoas por final de semana e o mundo fica retraído diante de tanta barbárie.
Ontem eu observei que o governo americano descobriu que sofre de "síndrome do Iraque". Por mais que tente, não consegue convencer ninguém de que não prepara uma ação militar contra o Irã.
Os gatos estão escaldados com o que houve em 2003: Saddam não tinha armas de destruição em massa nem era aliado da Al-Qaeda, motivos alegados para a invasão.
O que os assustados gatos escutam são os tambores de guerra: quarta-feira, o presidente Bush se declarou convencido de que setores do governo iraniano fornecem a insurgentes no Iraque armas que estão matando americanos.
Ele tomou o cuidado de negar qualquer intenção de sair da esfera diplomática, mas prometeu proteger os soldados. Esta é a frase que preocupa.
Primeira razão: encalacrado até o pescoço no Iraque, como o Pentágono poderia abrir uma nova frente de luta? Segundo a Folha de São Paulo, somente se lançasse mão de forças aeronavais com armas pesadíssimas - um segundo porta-aviões com seu grupo de batalha já foi enviado ao Golfo Pérsico. Um ataque militar, todavia, teria conseqüências catastróficas para o Oriente Médio. Quem poderia prever o que aconteceria se em vez de um país, o Iraque, fossem dois mergulhados no caos?
Segunda razão: teme-se pela consistência dos argumentos de Washington. A primeira denúncia sobre o envolvimento do Irã foi feita numa entrevista em Bagdá em que os oficiais americanos exigiram anonimato. Bush, quarta-feira, se disse convencido, mas, na véspera, o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Peter Pace, declarara, textualmente: "Está claro que iranianos estão envolvidos (nos ataques a americanos no Iraque) e há materiais provenientes do Irã. Mas eu não diria que o governo iraniano claramente sabe ou é cúmplice disso".
Terceira razão: a retórica de Washington poderá afugentar aliados de extrema utilidade para justamente dissuadir o regime iraniano de qualquer aventura, seja no Iraque, seja na área nuclear.
O mundo precisa deixar claro que não apoiará outra aventura militar. Cabe à comunidade internacional pressionar contra ações unilaterais e lutar por decisões de consenso, porque esse Bush vai fazendo suas barbáries.
Ontem eu observei que o governo americano descobriu que sofre de "síndrome do Iraque". Por mais que tente, não consegue convencer ninguém de que não prepara uma ação militar contra o Irã.
Os gatos estão escaldados com o que houve em 2003: Saddam não tinha armas de destruição em massa nem era aliado da Al-Qaeda, motivos alegados para a invasão.
O que os assustados gatos escutam são os tambores de guerra: quarta-feira, o presidente Bush se declarou convencido de que setores do governo iraniano fornecem a insurgentes no Iraque armas que estão matando americanos.
Ele tomou o cuidado de negar qualquer intenção de sair da esfera diplomática, mas prometeu proteger os soldados. Esta é a frase que preocupa.
Primeira razão: encalacrado até o pescoço no Iraque, como o Pentágono poderia abrir uma nova frente de luta? Segundo a Folha de São Paulo, somente se lançasse mão de forças aeronavais com armas pesadíssimas - um segundo porta-aviões com seu grupo de batalha já foi enviado ao Golfo Pérsico. Um ataque militar, todavia, teria conseqüências catastróficas para o Oriente Médio. Quem poderia prever o que aconteceria se em vez de um país, o Iraque, fossem dois mergulhados no caos?
Segunda razão: teme-se pela consistência dos argumentos de Washington. A primeira denúncia sobre o envolvimento do Irã foi feita numa entrevista em Bagdá em que os oficiais americanos exigiram anonimato. Bush, quarta-feira, se disse convencido, mas, na véspera, o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Peter Pace, declarara, textualmente: "Está claro que iranianos estão envolvidos (nos ataques a americanos no Iraque) e há materiais provenientes do Irã. Mas eu não diria que o governo iraniano claramente sabe ou é cúmplice disso".
Terceira razão: a retórica de Washington poderá afugentar aliados de extrema utilidade para justamente dissuadir o regime iraniano de qualquer aventura, seja no Iraque, seja na área nuclear.
O mundo precisa deixar claro que não apoiará outra aventura militar. Cabe à comunidade internacional pressionar contra ações unilaterais e lutar por decisões de consenso, porque esse Bush vai fazendo suas barbáries.
2 comentários:
Pô, Lauande, como uma mulher dessa pela causa da paz, eu entro na hora. Viva as iraquianas!
Eu também com uma mulher dessa eu quero entrar na causa dela.
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