Ontem eu vi um amigo dizer que não gosta de mulher gorda.
Primeiro que ela já errou porque não existe mulher gorda e muito menos feia porque eu particularmente sou adepto que mulher é mulher (!) e tem que tratá-la sempre com galanteios e amor.
Acontece que as mulheres ficam presas nesse xilindró estético e alguns homens são abestados.
Eu escrevo isto porque eu li semana passada no portal do Ministério da Saúde que os brasileiros foram convocados a revogar com urgência um recorde assustador.
Sabem por quê?
Porque somos os maiores consumidores mundiais de anfetaminas, uma substância utilizada na composição de boa parte dos remédios para emagrecer. Não se trata de estimativas ou de palpites, sempre presentes em questões como essa. É uma triste marca atestada por levantamento da respeitada Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, instituição que presta serviços à ONU.
Aparentemente, este seria um assunto restrito ao público que se apresentaria como potencial usuário desses medicamentos.
É um engano.
O consumo dos chamados anorexígenos transformou- se num drama compartilhado por famílias, amigas e colegas de escola e trabalho de vítimas do uso descontrolado de medicamentos, muitas vezes pela indução ao culto da estética da magreza.
São, na sua grande maioria, mulheres e adolescentes que muitas vezes sucumbem ao efeito extremo do estímulo a dietas cruéis e são vitimadas pela anorexia.
Eu observei que mesmo que a medicação não seja a única explicação para as doenças associadas à tentação compulsiva da perda radical de peso, sabe-se que os remédios são presença freqüente nessas situações.
Eu li que o fato positivo é que, depois de tantas advertências inconseqüentes a respeito da utilização das substâncias, a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, acionou o sinal de alerta, disposta a envolver toda a sociedade no debate. Partiu da Anvisa, órgão encarregado de fiscalizar tudo o que se refere a questões de saúde no país, a convocação para que esse quadro seja revertido a partir de um maior controle das drogas emagrecedoras.
Quero deixar claro que é elogiável que, ao invés de restringir o debate a especialistas, a instituição deflagrou uma consulta pública, através de seu site na Internet, convocando não só os profissionais da área, mas todos os que desejam participar da busca de soluções. A prioridade é revisar as atuais normas legais de prescrição de anorexígenos (ô, palavra escrota!) e desestimular seu uso.
A isso juntam-se outros aspectos, entre os quais o condenável estímulo ao emagrecimento radical como forma de enquadramento em padrões irreais de beleza. Como a análise aprofundada desse e de outros tantos fatores não cabe somente à Anvisa, a sociedade também é convocada a complementar o bom exemplo da agência.
Por isso que eu digo que não tem mulher feia ou, muito menos, gorda, há sim mulheres e é o que conta para os verdadeiros amantes da formosura feminina.
Primeiro que ela já errou porque não existe mulher gorda e muito menos feia porque eu particularmente sou adepto que mulher é mulher (!) e tem que tratá-la sempre com galanteios e amor.
Acontece que as mulheres ficam presas nesse xilindró estético e alguns homens são abestados.
Eu escrevo isto porque eu li semana passada no portal do Ministério da Saúde que os brasileiros foram convocados a revogar com urgência um recorde assustador.
Sabem por quê?
Porque somos os maiores consumidores mundiais de anfetaminas, uma substância utilizada na composição de boa parte dos remédios para emagrecer. Não se trata de estimativas ou de palpites, sempre presentes em questões como essa. É uma triste marca atestada por levantamento da respeitada Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, instituição que presta serviços à ONU.
Aparentemente, este seria um assunto restrito ao público que se apresentaria como potencial usuário desses medicamentos.
É um engano.
O consumo dos chamados anorexígenos transformou- se num drama compartilhado por famílias, amigas e colegas de escola e trabalho de vítimas do uso descontrolado de medicamentos, muitas vezes pela indução ao culto da estética da magreza.
São, na sua grande maioria, mulheres e adolescentes que muitas vezes sucumbem ao efeito extremo do estímulo a dietas cruéis e são vitimadas pela anorexia.
Eu observei que mesmo que a medicação não seja a única explicação para as doenças associadas à tentação compulsiva da perda radical de peso, sabe-se que os remédios são presença freqüente nessas situações.
Eu li que o fato positivo é que, depois de tantas advertências inconseqüentes a respeito da utilização das substâncias, a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, acionou o sinal de alerta, disposta a envolver toda a sociedade no debate. Partiu da Anvisa, órgão encarregado de fiscalizar tudo o que se refere a questões de saúde no país, a convocação para que esse quadro seja revertido a partir de um maior controle das drogas emagrecedoras.
Quero deixar claro que é elogiável que, ao invés de restringir o debate a especialistas, a instituição deflagrou uma consulta pública, através de seu site na Internet, convocando não só os profissionais da área, mas todos os que desejam participar da busca de soluções. A prioridade é revisar as atuais normas legais de prescrição de anorexígenos (ô, palavra escrota!) e desestimular seu uso.
A isso juntam-se outros aspectos, entre os quais o condenável estímulo ao emagrecimento radical como forma de enquadramento em padrões irreais de beleza. Como a análise aprofundada desse e de outros tantos fatores não cabe somente à Anvisa, a sociedade também é convocada a complementar o bom exemplo da agência.
Por isso que eu digo que não tem mulher feia ou, muito menos, gorda, há sim mulheres e é o que conta para os verdadeiros amantes da formosura feminina.
8 comentários:
Meu lindo Lauande, vc é um homem de verdade. Seu texto me deixa mais mulher. beijos.
Lauande, meu doce amigo,
Percepções e textos como este, além de tantos outros nesta mesma linha denotam e reafirmam o homem extraordinário que você é! Sem dúvida, sua profunda sensibilidade e maturidade emocional o fazem transcender alguns mitos, dogmas e entendimentos equivocados sobre o ser feminino. Com visões como esta, logo se entende porque você é muito bem amado!! Um beijo carinhoso, Nely.
Não podia ficar de fora, pq eu sei quem é o Lauande. Fui jovem no seu tempo de Escola Técnica Federal. Ele com suas poesias, contos, gestos, presentes e flores deliciava as mulheres. Suzana Mendes não cansava de dizer que o Lauande é um tremendo de um malanadro. Ora, ele sempre foi e é. Porém, ele é o Lauande. Isso é o diferencial. E da qualidade dele poucos, muitos poucos, conseguirão ser. Eis a grande diferença. Um beijão pra vc "meu" Lauande.
É seu anônimo de cima tenha certeza de uma coisa: vc jamais será um Lauande! Até porque ele é tão homem que deixa vc escrever este tipo de coisas preconceituosas.
o Anônimo,
Não sou dada a altercações desnecessárias ou infrutíferas, mas acompanho o blog do Lauande e ainda não consegui entender por que você freqüentemente faz registros descortezes, indelicados, hostis, agressivos e às vezes (como este último) até grosseiros insultando o Lauande. Ora, isto me intriga, pois, se você tem tantas reservas a ele, porque se dá ao trabalho de visitar o blog e ainda escrever tanto, Realmente curioso... Veja bem, sou favorável ao contraditório, ao debate, às diferenças de idéias, mas acredito que as contendas e divergências de opiniões devem ser pautadas na urbanidade, na maturidade democrática, no respeito ao outro e sobretudo na civilidade (inclusive neste meio virtual) por isso, como disse, não tome minha indagação como "Defesa ao Lauande" ou coisa do gênero, em verdade defendo a cordialidade como viga mestra das relações sociais, além disso este meu comentário apenas (e tão somente) procura indagar-lhe o porquê da sua contundente agressividade neste blog. Por fim, também espero que você seja um cavalheiro e não direcione para mim indelicadezas semelhantes, apenas por ter questionado seu comentário jocoso em relação ao Lauande, um especial e estimado amigo meu e de dezenas, senão, centenas de pessoas, muitas delas, inclusive, discordam de certas opiniões dele, mas nem por isso perdem o afeto pelo Lauande e muito menos perdem a boa educação nesta interação virtual
Cordialmente,
Nely
O Lauande viado? eheheheheh
Realmente esse anônimo tem ódio do Lauande e do Guedes. Só pode.
Porra, Lauande, modera essas mensagens!
1)Como dizia meu caríssimo e impoluto amigo Augusto Cezar Burlamaqui:
- Isso é beleza renascentista!
Ei anônimo
Vc realmente não é macho, o verdadeiro não faz esse tipo de comentário, vc não chega nem perto
do macho, do verdadeiro HOMEM "Lauande", sempre trata mulher com respeito, carinho e muito amor, Ei Diego Sarmento saudade, secreotária hahahahaha
Postar um comentário