Mandei esse depoimento para o Alencar.
O mesmo incentivou-me a posta-lo.
Olá Alencar,
Eu e Lauande tínhamos uma relação, gratuitamente, muito forte. Algo de bom nos consumia internamente, pois apesar de vivermos longe um do outro a lembrança dele era presente no meu dia a dia. Uma coisa que não era somente de amigo, mas de irmão mesmo. Achei curioso, foi que pessoas em Santarém me ligaram para dividir a dor comigo, por que eles sabiam o eu que estava sentindo. Sempre falei do Lauande em rodadas. Sempre como um grande irmão e não como amigo. O que mais me ligava ao Lauande, não era sua brinlhante capacidade de concatenação das idéias ou sua sagacidade intelectual, mas o amor. Impressionante, era latente a vontade de estar com ele. De falar com ele. De brincarmos, pois quando estavamos juntos era o que mais fazíamos, brincar com as coisas, se divertir. Outra coisa que nos unia muito, era nossa disponibilidade. Sempre estavamos aptos a servir um ao outro, não importa o que fosse. Nossa amizade era como conto de fadas, um pouco de Forrest Gump misturado com um pouco de Esqueceram de mim. Alencar, eu chorei muito cara. Por que sinceramente tenho pouquíssimos amigos com quêm posso contar e um desses era Eduardo Lauande. Meu amigo de fé e irmão camarada.
Paulo Sena
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